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Com mudanças na emissão de vistos, trabalhar ou estudar nos EUA ficou mais difícil?

As recentes mudanças nas regras de emissão de vistos para os Estados Unidos tornaram mais desafiador trabalhar ou estudar no país. Entre as alterações, destaca-se a cobrança anual de US$ 100 mil para o visto H-1B, destinado a trabalhadores qualificados. Essa taxa deve ser paga pelas empresas contratantes e pode desestimular pequenos empregadores a contratar profissionais estrangeiros, especialmente em setores como tecnologia, engenharia, saúde e finanças. Além disso, há propostas para priorizar empregadores que paguem mais, o que pode afetar a equidade do processo seletivo.

Outra mudança significativa é a exigência de que candidatos a vistos não-imigrantes, como turistas e intercambistas, mantenham seus perfis em redes sociais abertos. Essa medida visa verificar a intenção do visitante de retornar ao seu país de origem após o período autorizado. Especialistas alertam que violar as condições do visto, como ultrapassar o prazo de permanência, pode resultar em deportação e dificuldades para obter vistos futuros.

Para intercambistas, a taxa de emissão do visto F-1 foi temporariamente suspensa, mas pode ser reintroduzida. Especialistas recomendam iniciar o processo de solicitação com antecedência, revisar cuidadosamente a documentação e considerar alternativas em países com processos menos burocráticos, como Canadá, Austrália, Malta e África do Sul.

Diante dessas mudanças, é aconselhável buscar orientação de profissionais especializados e considerar outras opções de vistos, como O-1, EB2 NIW, EB3 ou EB5, que podem oferecer caminhos alternativos para trabalhar ou estudar nos Estados Unidos.

FONTE: https://www.otempo.com.br/economia/2025/10/10/com-mudancas-na-emissao-de-vistos-trabalhar-ou-estudar-nos-eua-ficou-mais-dificil-entenda

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