As recentes mudanças nas regras de emissão de vistos para os Estados Unidos tornaram mais desafiador trabalhar ou estudar no país. Entre as alterações, destaca-se a cobrança anual de US$ 100 mil para o visto H-1B, destinado a trabalhadores qualificados. Essa taxa deve ser paga pelas empresas contratantes e pode desestimular pequenos empregadores a contratar profissionais estrangeiros, especialmente em setores como tecnologia, engenharia, saúde e finanças. Além disso, há propostas para priorizar empregadores que paguem mais, o que pode afetar a equidade do processo seletivo.
Outra mudança significativa é a exigência de que candidatos a vistos não-imigrantes, como turistas e intercambistas, mantenham seus perfis em redes sociais abertos. Essa medida visa verificar a intenção do visitante de retornar ao seu país de origem após o período autorizado. Especialistas alertam que violar as condições do visto, como ultrapassar o prazo de permanência, pode resultar em deportação e dificuldades para obter vistos futuros.
Para intercambistas, a taxa de emissão do visto F-1 foi temporariamente suspensa, mas pode ser reintroduzida. Especialistas recomendam iniciar o processo de solicitação com antecedência, revisar cuidadosamente a documentação e considerar alternativas em países com processos menos burocráticos, como Canadá, Austrália, Malta e África do Sul.
Diante dessas mudanças, é aconselhável buscar orientação de profissionais especializados e considerar outras opções de vistos, como O-1, EB2 NIW, EB3 ou EB5, que podem oferecer caminhos alternativos para trabalhar ou estudar nos Estados Unidos.